Sexta-feira, 13 de Abril de 2012

Sapateiro Pobre

     Havia um sapateiro que enquanto trabalhava, cantava. Tinha uma dezena de filhos, que andavam pela rua esfarrapados, por serem pobres.

     À noite, enquanto a mulher preparava a magra ceia, o sapateiro pegava na viola e tocava, sempre muito contente. Próximo do sapateiro morava um vizinho rico. Com pena deste e da sua família mandou dar-lhes um saco de dinheiro para os fazer felizes. O sapateiro agarrou no dinheiro e, à noite, fechou-se com a mulher para o contarem.

     Naquela noite, o homem já não tocou viola. As crianças, como andavam a brincar pela casa, faziam barulho e levaram-no a errar na contag em do dinheiro, e ele teve de lhes bater. Ouviu-se uma choradeira. Mesmo quando estavam com mais fome nunca tinham chorado assim.

     A discussão sobre o que fazer ao vil metal azedou. Palavra puxa palavra, o sapateiro zanga-se e bate na mulher. Estava instalada a confusão. Por fim, o sapateiro disse à mulher que ia devolver o dinheiro porque a fortuna tinha trazido a tristeza à família.

     Este conto fazia parte livros escolares do Estado Novo. Sartre dizia que a pobreza e a esperança são mãe e filha. Ao se entreter com a filha, esquece-se da mãe. Nestes tempos a pobreza está de regresso mas sem esperança.

Fonte: http://www.correiodominho.com/cronicas.php?id=3897

Saudações Holísticas

NAMASTÊ

publicado por Viktor às 17:16
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Quinta-feira, 11 de Março de 2010

Primeira entrega na AHSA

Caros amigos e leitores,

Foi no dia 17 de Dezembro de 2009 que foi realizada a primeira entrega de todo o material angariado.

Fiquei muito feliz com a entrega que fiz, e mais ainda quando começo a ver algumas pessoas necessitadas saírem da AHSA com coisas que tinha levado.

De facto, foi das coisas mais bonitas que fiz ultimamente e que me deu um enorme prazer e felicidade interior.

Agradeço também a todos aqueles que estiveram nas partilhas no mês de Novembro e Dezembro, pois foram eles que doaram todo esse material.

As crianças filhas de pessoas carenciadas compreendem que se não receberem brinquedos no Natal é porque os seus pais não podem mesmo e, dessa forma, foi com um enorme prazer que nesta vez consegui entregar 3 caixas grandes cheias de brinquedos. Imagino a satisfação daquelas crianças.
Segue imagem da notícia no Jornal do Algarve.

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

publicado por Viktor às 01:22
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